fotografia underwater


texto e fotos Manu Scarpa

Cada vez que Marianna Piccoli entra no mar com sua câmera fotográfica instalada dentro de uma caixa estanque é impossível prever quais fotos ela vai produzir durante aquelas horas. Isso porque o mar, o personagem principal desta exposição, é diferente a cada instante. Uma onda que quebra nunca mais se repetirá e nisso reside tanta beleza e admiração pelo oceano.

Foi atraída por este ar de mistério, sintonia e contato com a natureza que Marianna resolveu tirar o tripé da areia e partir para dentro d'água com o auxílio dos pés de pato. Mari surfa de bodyboard, o que facilitou ingressar na fotografia underwater. Hoje, fica dividida entre as duas atividades, mas quase sempre escolhe fotografar.

Para quem está determinado a trabalhar em perfeita harmonia com o mar, é preciso ter coragem, técnica e preparo físico. Também é bom estar disposto para encarar alguns desafios, como a característica imprevisível do oceano. O mar é vivo e todos os dias ele precisa ser observado e respeitado. A coragem vem com a experiência diária dentro da água. A técnica é preciso correr atrás. O preparo físico vai depender de cada um.

Marianna também fotografa diversos surfistas nos locais por onde passa. Por isso, ela se coloca exatamente na zona de impacto, ou seja, o lugar mais sinistro onde as ondas quebram. Sem falar na correnteza ou água extremamente gelada, como acontece às vezes.

O resultado ao abrir a câmera da caixa de protecção é o que faz valer todo o esforço. Algumas dessas imagens você pode conferir na exposição ALMAR, que começa no dia 20 de janeiro, no L'Atelier Família Moraes Tattoo.



APOIO: L'Atelier Família Moraes Tattoo, Fast Frames Molduras, Espaço Equilíbrio, Revista Level, Shot Spot Brasil, Enoteca Le Pic, Patrícia Targa Fotografia e Tratamento de Imagens e Emilene Vichinheski Chef e Patisserie.